No Dia do Carteiro, conheça a história de um campeão
No Dia do Carteiro, conheça a história de um campeão 25 Jan 2012

Nesta quarta-feira, dia 25 de janeiro, se comemora o Dia do Carteiro, que tem origem no período colonial do Brasil no ano de 1663. Para homenagear os 60 mil carteiros do país e os amigos que cumprem outras funções importantes na comunicação e transporte do país, a Confederação Brasileira de Tênis conta a história de Valdemir Antonio Nicolini, o Marola.

 

Marola é funcionário dos Correios em Bauru, no interior de São Paulo, e cuida da coordenação dos carteiros da região localizada no noroeste paulista. Ele descobriu o tênis há 12 anos e sem jamais receber uma aula da modalidade passou a tomar gosto e foi campeão duas vezes em três possíveis na competição realizada em conjunto com a CBT para os funcionários dos Correios.

 

“Comecei a jogar tênis por acaso. Foi em um dia que deu cano de jogar futebol e me convidaram para jogar porque o parceiro de duplas de um amigo meu não foi. Isso foi em um domingo gostei tanto que comprei uma raquete logo na segunda-feira. Na época eu ganhava para jogar futebol, jogava pelo amador regional e no da cidade, e troquei pelo tênis”, conta.

 

Marola começou no tênis quando tinha 38 anos. Hoje aos 50 anos, ele lembra que era difícil conseguir arrumar lugar e parceiros para jogar tênis quando ele deu os primeiros passos no esporte que consagrou Gustavo Kuerten.

 

“O engraçado foi que comprei a raquete, mas não tinha onde e nem com quem jogar, então fiquei três anos jogando no paredão. Lembro que gravei uma fita com um jogo do Guga contra o Agassi. Fui vendo como eles sacavam, como batiam na bola, tentei até fazer backhand com uma mão. Nunca fiz aula, foi mais amor à primeira pegada de raquete mesmo”, explica Marola.

 

Atual número 1 do país entre os funcionários dos Correios, patrocinador oficial da CBT, Marola comemora seu desempenho desde que foi criada a competição e atenta para o fato de todos poderem jogar independentemente da função a cumprir como no caso do nosso campeão, que trabalha nas madrugadas.

 

“No circuito joga todo mundo, carteiro, gerente, todos dos Correios jogam na seletiva nacional e regional. Atualmente sou coordenador dos carteiros na região. Em 2009 foi o primeiro torneio que teve e ganhei, aí fui vice-campeão em 2010 e ganhei de novo no ano passado”, finaliza.