Florianópolis (SC) – O desenvolvimento das futuras gerações de tenistas é uma pauta constante da Federação Internacional de Tênis (ITF). Por isso, alguns estudos são realizados em diferentes partes do mundo e o Brasil é um dos países em que os testes são aplicados. Neste mês, em Santo André (SP), o Programa JTI (Junior Tennis Initiative) da ITF - que tem por objetivo acompanhar e auxiliar no desenvolvimento das crianças e jovens até 14 anos e desenvolvido no Brasil pela CBT - esteve envolvido em uma ação para analisar o desenvolvimento das crianças do esporte com a rede em diferentes alturas.
Realizado na Academia Tênis & Cia, o estudo contou com a participação de 22 jogadores, de 6 a 10 anos, do masculino e do feminino. A proposta é que fosse realizada uma minicompetição com a altura de rede já praticada em cada categoria, e depois que os jogos fossem repetidos com uma altura menor, conforme a sugestão dos pesquisadores.
Na categoria Bola Vermelha, a rede passou de 0,80m para 0,65m; na categoria Bola Laranja, a mudança foi de 0,80m para 0,70m; e na categoria Bola Verde, a diminuição foi de 0,91m para 0,80m. Ao fim do teste, os atletas, pais e responsáveis, e professores foram convidados a enviarem os seus feedbacks sobre a experiência para que a ITF possa mensurar os resultados obtidos.
"Visivelmente, na minha opinião, houve maior aceleração na bola quando a rede teve a altura diminuída. Na Bola Laranja, foi possível ver mais opções táticas e de angulação da bola. É uma investigação que com certeza vale ser feita e concluída, para tentar chegar o mais perto possível da situação real de jogo que essas crianças vão encontrar quando passarem a jogar em quadras oficiais. Foi superprodutiva a experiência", analisa Airton Santos, capacitador da CBT e coordenador brasileiro do JTI.
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